segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Transcrição da fala à escrita (Corrigida)


Entrevistador:
- Cione, conte-me um pouco sobre sua vinda para São Paulo. Quando você chegou, há quanto tempo você está aqui, fale-me um pouquinho da sua família.
Entrevistada:

- Meu nome é Cione, eu tenho três filhas. Quando eu vim para cá eu tinha somente duas, uma que é a de onze anos, e a outra que é um bebê. Agora tenho mais uma, são três: tenho uma de dezessete, uma de onze e uma de um ano e dois meses e também meu esposo.

Viemos para cá porque lá na minha terra é muito difícil conseguir um trabalho, então viemos para cá fazer uma... Ter uma vida melhor, arrumar um trabalho, criar nossa filha, então hoje nós temos um trabalho. Eu e meu esposo trabalhamos. Temos nossa filha que está terminando o colégio. Viemos aqui no intuito de arrumar um serviço, uma vida melhor, não é? E nós estamos lutando por uma vida melhor.

Trabalho aqui no escritório de arquitetura sou copeira. Gosto do que faço, às vezes é difícil trabalhar aqui, às vezes é difícil de vir pra cá, não é?! Aqui é muito corrido, não é como lá no Norte que é cidade pequena, todo mundo conhece todo mundo, aqui não, aqui o movimento de São Paulo é grande, é corrido, ônibus lotado, mas nós estamos aqui.  Eu e minha filha esse ano vamos ver minha mãe, vou pro Norte, vou viajar, vou levar meu bebe para ela ver, e é isso...

Entrevistador:
- Fale um pouco das suas colegas de trabalho.

Entrevistada:
-Ah tá. Aqui no meu trabalho existem muitas pessoas legais, mas também tem muita gente que é chata, que são umas pirangueiras. 

Tem a Silvia que trabalha comigo, ela é muito boa, ela é uma pirangueira. Veio lá da terra, ela é baiana. Quando ela roda a baiana também aqui, sai de perto viu, porque ela é uma baiana sangue nas veias, às vezes nem eu suporto! Às vezes ela é uma treva também, mas nós brigamos, mas nos entendemos, né Silvia?

Bastidores/ Silvia:
- É bem isso.

Entrevistador:

- Ok Cione, muito obrigada.

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